Ela ganhou fama nos tratamentos estéticos por retardar o surgimento de marcas de expressão. Mas, quem diria, também é utilizado no tratamento de DTM, bruxismo, sorriso gengival e assimetrias por distonias faciais (sequelas por AVC).
A toxina botulínica atua no bloqueio da liberação da acetilcolina, um neurotransmissor que transporta mensagens entre o cérebro e as fibras musculares. Sem ordens para se movimentar, o tecido relaxa, minimizando, dessa forma, a contração muscular. A duração média do efeito da aplicação é cerca de 6 meses.
O conselho federal de odontologia já havia aprovado e em setembro de 2016 regulamentou em definitivo a utilização de toxina botulínica e preenchedores faciais (ácido hialurônico) para fins terapêuticos funcionais e/ou estéticos. Os cirurgiões dentistas conhecem em profundidade a anatomia facial e, sobretudo, estão bem familiarizados com a aplicação de substâncias injetáveis como é o caso dos anestésicos.